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ARTIGO | “Real time research” e a evolução do conceito tradicional de pesquisa
17 de Janeiro de 2020

ARTIGO | “Real time research” e a evolução do conceito tradicional de pesquisa

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Por Bruno Neves*

 

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Desde o início da minha carreira, há mais de uma década, sempre estive próximo de áreas mais estratégicas, como a de pesquisa. Em meu primeiro estágio, em um Centro de Informações de um grande grupo de comunicação, toda atividade que fazia era baseada em extensa busca na internet, para que as ações realizadas fossem as mais assertivas possíveis.

Há alguns anos a área de pesquisa de comunicação e marketing, tradicionalmente eficaz mas que por vezes demandava muito tempo e custos para execução, ganhou o implemento do conceito de “Real time research”. A “pesquisa em tempo real” segue o conceito da netnografia, criado por R.V.Kozinets, e que analisa o comportamento de indivíduos e grupos sociais na internet, bem como as dinâmicas desses grupos no ambiente on-line.

Basicamente o “Real time research” chega para evoluir o conceito tradicional de pesquisa, já que através de um monitoramento conseguimos identificar em tempo real o que é falado em relação aos temas de nosso interesse. Isso se mostra uma grande vantagem, pois com o imediatismo do mundo atual conseguimos ter amplos conhecimentos sobre a opinião de nossos clientes no momento que ela é manifestada, propondo ações que signifiquem algo às pessoas, ou até mesmo evitando crises.

Em 2018, o Digitalks, em parceria com o Opinion Box, realizou uma pesquisa com 733 profissionais de marketing de todo o país, a fim de entender como eles estão utilizando as principais estratégias de marketing digital. Destes, 84% afirmaram conhecer as ações de real time, enquanto 43% afirmaram já estar praticando-as.

Menções espontâneas, possibilidade em buscar citações através de geolocalização, custo e tempo médio de entrega de projetos geralmente inferiores são algumas das vantagens de “Real time research” em relação às tradicionais pesquisas, que continuam tendo bastante utilidade, mas ao mesmo tempo abrem cada vez mais espaço para esse conceito que veio para ficar.

 

Bruno Neves é Head de Inteligência de Mercado do Grupo Tecnowise.

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