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Coluna Ana Lavratti: Férias em família na Flórida, parte 3
16 de Setembro de 2019

Coluna Ana Lavratti: Férias em família na Flórida, parte 3

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Por Ana Lavratti 16 de Setembro de 2019 | Atualizado 16 de Setembro de 2019

 

Depois de compartilhar aqui na Coluna nossas experiências em alto-mar, zarpando do litoral da Flórida, e nosso doce far niente à beira-mar, entre Miami e Fort Lauderdale, chegou a hora de mergulhar em experiências bem mais radicais. E acreditem: os parques Aquatica e Sea World dão um banho nas nossas expectativas.

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No nosso caso, optamos por dedicar um dia ao Aquatica e um dia ao Sea World, motivados, acima de tudo, pela previsão de muito calor. E quer saber?! Em plena piscina de ondas, com o termômetro marcando 99o F – quase 38o C – só lembrei de agradecer à ditadura do despertador! Por mais que as férias remetam à folga, vale muito a pena estar no parque no horário de abertura. A partir do meio-dia, as filas se multiplicam à décima potência, dificultando todos os acessos: aos brinquedos, lockers, praças de alimentação e cadeiras de praia.

 

A essas alturas, quando uma multidão invadiu o Aquatica, minha filha já tinha curtido os melhores toboáguas, a começar pelo Dolphin Plunge, logo na entrada, onde o túnel transparente cruza o mundo dos golfinhos. Emoção pra quem desce. Comoção pra quem assiste. Com piscinas cercadas por areia, nomes e cenários inspirados nas praias da Nova Zelândia, Austrália e Nova Guiné, com 43 “quedas livres” e corredores arborizados, o parque é pensado para entreter qualquer pessoa de qualquer idade.

 

E confesso aos navegantes: me deixar levar pelas correntezas, fluindo livre, leve, solta em total segurança, foi das experiências mais felizes e inesquecíveis…

 

Na Loggerhead Lane, o “embarque” é na boia redonda, e a partir da largada tudo pode acontecer, com a gente deslizando em diferentes velocidades, se deparando com aquários multicoloridos e atravessando cascatas ao sabor da correnteza. Preciso dizer que amamos? Com efeito similar na overdose de alegria, a Roa’s Rapid tem percurso ainda maior, só que em vez da boia é no colete que a gente “se apoia”. Tudo tão-tão-tão divertido, tropeçando e empurrado ao sabor da maré, que eu só tenho um aviso: é muito difícil sair do paraíso.

 

Como a extensão do Roa’s Rapid é realmente longa, a correnteza tem mais de um acesso. Então vale a pena definir já na entrada por onde vão sair (RED ou BLUE) porque no meio do percurso a gente se separa e assim facilita o reencontro da turma.

 

 

Apesar da comida liberada, com livre acesso aos restaurantes de uma em uma hora, a verdade é que só paramos duas vezes durante o dia inteiro. A diversão vinha primeiro!! Cada um na sua, eu e o Marcio nos dividimos entre as piscinas com ondas e o banho de sol, enquanto a Lara se “multiplicava” nos toboáguas mais radicais: Omaka Roka, Ihu’s Breakway Falls, Whanau Way e Taussie’s Twister. O novo Ray Rush estava fechado e pela descida com tapetes no Taumata Racer ela não se interessou. Já pela área infantil, nem a Lara resistiu. Com baldes gigantes que despejam “toneladas” de água sempre que ficam cheios, o Walkabout Waters é disputado por pais e filhos. Mas foi ali, no tobogã vizinho, que voltei a ser criança.

 

A longa descida em botes gigantes, no Walhalla Wave, é feita por no mínimo duas pessoas. E mesmo avessa a qualquer adrenalina, apesar da fila sem fim escada acima, ah!, eu não deixaria a filha sozinha. Em alta velocidade, deslizando de um lado pro outro, me entreguei às gargalhadas, sem pensar em mais nada… Uau! Que sensação. Vencer os próprios fantasmas apequena qualquer problema. Assim, restaurados, revigorados, renovados… deixamos o parque já com vontade de ir de novo.

 

Assim como o Aquatica, o Sea World também é perfeito para qualquer pessoa. Inclusive quem já foi! Além do próprio Sea World Orlando, que visitamos no Natal de 2011, também amamos o Sea Life Park Hawaii, no Natal de 2014, mas quem resiste a um reencontro com golfinhos, pinguins e baleias Orca? Com mais de 30 mil animais marinhos já cuidados por ali, o Sea World concilia shows incríveis, brinquedos radicais e o convívio estreito com os animais, inclusive estes, em tratamento pós-resgate.

 

Entrando cedinho, assim que o portão abre, é possível vencer as filas das atrações mais disputadas antes mesmo do meio-dia. Para os mais corajosos, a dica é já chegar olhando para o alto, localizando as montanhas-russas Krako, Manta e Mako, esta a mais nova da “trilogia”, com velocidades extremas e descidas de tirar o ar. No Journey to Atlantis a queda livre é de barco, na Infinity Falls os giros infinitos são a bordo de um bote, e na Sky Tower, como bem sugere o nome, a torre “cai do céu”.

 

Detalhe: Nada de dispensar o verso do mapa, onde consta, por exemplo, que a Mako, Sky Tower e Infinity Falls só abrem às 10 da manhã.

 

 

Contrastando com o vigor da Lara, que sai tonta de um brinquedo já perguntando pelo próximo, o Marcio, pela bengala, já denota as limitações. Mas nem as sequelas de mais de 20 cirurgias na coluna comprometeram uma jornada a ser lembrada, com shows dos golfinhos no Dolphin Theater, das baleias no Shamu Stadium, das lontras e leões-marinhos no Sea Lion & Otter Stadium, e das acrobacias sobre a água, no Nautilus Theater. Aliás, usufruir do espetáculo dos animais amestrados está para o visitante cansado assim como as áreas geladas estão para o sol a pino.

 

As dicas, neste caso, são usar os shows como alternativa, para se recuperar da fadiga das filas, e aproveitar as horas mais quentes do dia para visitar o Empire of the Penguin, que simula a Antarctica, sem qualquer barreira entre as pessoas e os pinguins, e o Wild Artic, onde focas, baleias e morsas, exóticas criaturas com dentes gigantes, nos remetem à vida e à fauna do Pólo Norte. Tudo isso sem mencionar os extras: passeios VIP, Quick Queue para fugir das filas, excursões pelos bastidores e a interação com diferentes animais marinhos, que podem ser contratados à parte.

 

Não achem que é fácil definir em qual parque ir, nas férias em Orlando em pleno Verão. Para se ter uma ideia, no ano passado a cidade recebeu 75 milhões de turistas, batendo um recorde que já era gigante.

 

Além das primeiras incríveis opções que vêm à mente – com Magic Kingdom, Animal Kingdom, Epcot Center, Hollywood Studios, Blizzard Beach e Typhoon Lagoon, da Disney; Universal Studios, Islands of Adventure e Volcano Bay, da Universal; Sea World, Aquatica, Busch Gardens e Discovery Cove, do Sea World –, cada grupo ainda se empenha em conquistar clientes com diferentes apelos, que para os brasileiros, convertendo para Real, fazem me$$mo a diferença. Neste caso, a orientação de uma agência de viagens com atendimento personalizado, como é a Menton Viagens, torna as decisões ainda mais acertadas.

 

No Sea World, por exemplo, ficamos tentados pelos pacotes para três parques com livre usufruto em 14 dias, refeições liberadas ou estacionamento incluído. Na Universal, a facilidade do Fast Pass, que agiliza o acesso aos brinquedos, permite que a gente aproveite dois parques em um único dia, otimizando o roteiro da viagem. E na Disney, que não dispensa o selo da excelência em cada detalhe, o APP My Disney Experience revela na tela do celular os atalhos pro máximo proveito, incluindo dois parques no mesmo dia ou estada prolongada no Magic Kingdom, com os personagens do filme “Descendentes” assumindo a cena na after hour, com o show de Verão “Vilains unite the night”.

 

Nós optamos por Aquatica e Sea World em dois dias seguidos, e quando o temporal desabou, pelas 4 da tarde, comemoramos nossas escolhas: chegar cedo, priorizar os brinquedos mais concorridos no período da manhã, encerrar o expediente após sete horas de parque e compensar o fast food com as delícias saudáveis preparadas por nós mesmos, no hotel tipo flat com cozinha completa. Afinal, os próximos capítulos prometiam ainda mais. Na segunda que vem eu retomo a série #FériasEmFamília na Flórida com os parques Universal Orlando e Islands of Adventure.

 

Acompanhe a colunista Ana Lavratti também no Instagram @analavratti

 

Para ampliar as imagens e acessar o slideshow, clique nas fotos da Galeria.

 

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