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Coluna Ana Lavratti: Férias em família na Flórida, parte 1
05 de Agosto de 2019

Coluna Ana Lavratti: Férias em família na Flórida, parte 1

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Por Ana Lavratti 05 de Agosto de 2019 | Atualizado 05 de Agosto de 2019

 

Férias. Uau!

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Por mais que a gente ame o trabalho, a casa, a rotina, como é bom dar um tempo.

Provar menos do mesmo.

Mude ou não o fuso horário, só ingressar em novos cenários já altera a programação.

Sim… porque nós somos programados pra selecionar o que vemos, o que sentimos, o que desperta a nossa atenção. E quando tudo é novo, sabotamos o velho padrão.

Então conseguimos ver o marido com outros olhos, a filha com outros olhos, a aurora e o pôr do sol. Escutamos a chuva, as gaivotas, a comida estalando no fogão.

Descobrimos o sentido de novas sensações. Pelo tato, como a areia parece talco. No paladar, as raízes da história daquele lugar.

 

Entre idas e vindas, emerge sempre um sopro de vida.

Na transparência do mar, o espelho pra gente se olhar. A chance de vasculhar os próprios pontos cardeais. Se honramos nossos valores ou sucumbimos aos demais.

No topo do tobogã, na iminência de gritar, o empurrão nos faz lembrar como é quimera “controlar”. Quem dera… Por maior que seja a fé, não somos mais do que reféns de correntezas e marés.

 

Comigo foi assim. Mais do que férias em família, foram lições à revelia.

E são essas histórias que me proponho a contar, compartilhando nossa viagem, agora em julho de 2019, por sete cidades da Flórida: Miami, Fort Lauderdale, Orlando, Winter Park, Celebration, Clearwater e St. Petersburgo.

Nas Colunas de segunda-feira, aqui no Acontencendo Aqui, espero que compreendam por que, com toda a dimensão desse mundão que tanto quero conhecer, voltei pra Flórida pela sexta vez… já querendo ir de novo… again and again.

 

Na estreia, fui sozinha, recebida pelo amigo que ainda vive ali. Do restaurante giratório que revelava Miami à primeira impressão dos parques de Orlando, minha alegria explodia. Já adulta, era ainda criança e nem sabia.

 

Mais tarde, também da Flórida, zarpei pro paraíso em um navio de 20 andares, onde tudo extrapolava o que um dia ousei sonhar: dos shows aos esportes, do luxo à gastronomia, que sempre surpreendia, do melhor restaurante ao piquenique gigante, servido pelo próprio Voyager of the Seas enquanto os hóspedes viviam cada segundo da praia avessa à pressa, na Jamaica.

 

De novo, em Miami, embarquei no Freedom of the Seas, também da frota Royal Caribbean, que detém a tonelagem mais alta entre todos os navios de passageiros já construídos, com uma estabilidade que permite a mais de 4500 passageiros se sentir em casa em alto mar. Sem âncoras, free, desejando voltar.

 

Então voltei em família. E desde que deixamos Cabo Canaveral, tudo foi conto de fadas. A bordo da Disney Cruise Lines, não nos faltava nada. Nem a companhia dos nossos amigos de infância: Mickey, Minnie, Pato Donald, Peter Pan, Capitão Gancho, Cinderela, Branca de Neve… Nem a companhia dos amigos da minha filha: o Stitch da Moana, a princesa Tiana, Alice de turquesa, como o mar se vestia todos os dias.

 

Entre um e outro cruzeiro, ficamos em terra firme, alargando a experiência pelos parques que eu já tinha: Magic Kingdom, Epcot, Hollywood Studios e Disney Springs, Universal e City Walk; Legoland e Sea World; Circle du Soleil e Orlando Magic jogando em casa pela NBA. A turismo na Flórida, não importa a estação, é sempre a mesma previsão: vai faltar tempo pra tanto entretenimento.

 

Até que chegou 2019, e tendo conhecido outros destinos nos Estados Unidos: Atlanta, Detroit, Chicago e o melhor lugar do mundo, o Havaí. Tendo acatado nossa escolha, de férias na Grécia, Itália e Canadá. Percebendo o esforço diário, tudo o que abdicamos, o quanto renunciamos, pra conseguir viajar… A Lara, suavemente, decidiu nos provocar. “E se em vez de conhecer mais um lugar, voltarmos pra Orlando, só pra ser feliz?”

Quanta sabedoria nesta pequena aprendiz!

 

Às vezes, risadas descontroladas, abraços apertados, deixar o celular de lado, acordar antes do sol, só pra vê-lo despontar… mudar mais que fuso horário, buscar um novo ângulo, descompassar o triângulo em que se encaixam pai, mãe e filha… virar de cabeça pra baixo, pra voar na montanha russa ou, quem sabe, cruzar a praia de nome russo (St. Petersburg) catando conchinhas à beira-mar… às vezes, ser feliz ensina mais sobre família do que coachs, cursos e cartilhas.

 

Clique nas fotos para acionar o slideshow e ampliar as imagens da Galeria.

 

Acompanhe a colunista Ana Lavratti também no Instagram @analavratti

 

 

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