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Estudante da Sociesc é um dos vencedores do Prêmio Mérito Universitário Catarinense
28 de Novembro de 2011

Estudante da Sociesc é um dos vencedores do Prêmio Mérito Universitário Catarinense

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O acadêmico Marcelo Melotti do curso de Engenharia Química do Instituto Superior Tupy (IST/Sociesc) é o vencedor do Prêmio Mérito Universitário Catarinense (PMUC), categoria Engenharias e Exatas e da Terra. O prêmio é promovido pela Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) e reconhece os melhores trabalhos de alunos de iniciação científica do estado.  
 
A pesquisa de Marcelo Melotti é sobre a Síntese e Caracterização de Copolímeros Biodegradáveis de Poli (L-ácido lático) (PLLA) e Policaprolactona-triol (PCL-T), utilizando catalisadores Ziegler-Natta. De acordo com a professora Katiusca Wessler Miranda, orientadora da pesquisa, Marcelo é um aluno envolvido em diversas atividades na instituição. Já foi monitor das disciplinas de cálculo, já participou de outro projeto de iniciação científica e hoje faz estágio extracurricular na Incasa (empresa química da região).
 
O PMUC foi criado em 2003 para valorizar pesquisas realizadas com bolsas de iniciação científica concedidas pela Fapesc. Nos últimos quatro anos, o número de bolsas subiu de 328 para 380. As Chamadas Públicas necessárias à concessão das bolsas passaram a contemplar mais municípios e áreas, como gastronomia design de moda e economia, cujas propostas de pesquisa não eram consideradas anteriormente.
 
Mais sobre a pesquisa 
O poli(l-ácido láctico) é um polímero (plástico) que além poder ser consumido pelos microrganismos (bactérias e fungos) depois de descartado no solo, também pode ser usado como um biomaterial (um material que pode substituir tecidos no corpo humano). Depois de um certo tempo, o biomaterial pode ser absorvido pelo corpo humano. No seu lugar, novas células humanas crescem podendo regenerar o tecido original. Entretanto, ele é também um material frágil, por isso foi estudada a possibilidade de ligar quimicamente o poli(l-ácido láctico) na policaprolactona, que o torna mais flexível e mais resistente. 
 
A síntese foi feita nos laboratórios da Sociesc durante 1 ano. O material obtido ainda requer algumas melhorias, mas é possível sintetizá-lo, usando um catalisador Ziegler-Natta a 120ºC durante 2h45 de reação. Pode ser aplicado em embalagens de rápida descartabilidade, reduzindo o tempo de degradação para 7 anos. Uma excelente vantagem frente aos polímeros convencionais que necessitam de pelo menos 100 anos para degradar. 
 
O trabalho está em andamento e faz parte da tese de doutorado da professora Katiusca Wessler Miranda (doutoranda em Engenharia de Materiais – Udesc). 
 
Mais quatro alunos já estudaram o mesmo material juntamente com Marcelo. Hoje o curso de Engenharia Química ainda conta com mais três alunos seguindo linhas semelhantes.

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