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Artigo: Qual é a sua fonte? – Por Anderson de Andrade e João Menezes
31 de Julho de 2015

Artigo: Qual é a sua fonte? – Por Anderson de Andrade e João Menezes

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Por Anderson de Andrade e João Menezes*

A interpretação da tecnologia pelo senso comum parece ter uma definição muito clara. De modo geral concordamos que tecnologia é uma área de dinâmica e velocidade singulares, sendo capaz de tornar-se obsoleta da noite pro dia, num estalar de dedos. Talvez não seja tão claro, porém, o desejo de alguns veículos de informação em reproduzir e reciclar matérias sobre o tema sem uma análise clara dos fatos. A web tem uma diversidade riquíssima de conteúdo assim como uma quantidade gigante de ruído e armadilhas caça-clique. Na nossa visão, umas das melhoras técnicas é aprender direto com quem faz: observe o portal 3M Inovação, que compartilha seus métodos e cases de inovação numa plataforma colaborativa online. É a vivência ‘mão na massa’ dos profissionais da empresa que ilustram as entrelinhas de qualquer conteúdo produzido por lá.

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No dia a dia da agência incentivamos que cada área tenha a liberdade de buscar suas próprias referências. É de consenso geral, entretanto, que uma das nossas referências se destaca em qualquer disciplina: a revista MIT Technology Review. Já são três anos realizando curadoria do conteúdo a partir da revista, trazendo os temas para a realidade dos nossos clientes. A principal diferença da MIT Tech Review em relação a outras fontes é a habilidade de destrinchar as inovações que vivemos hoje (ou que viveremos amanhã) olhando quinze ou vinte anos atrás. Sabe o OculusRift, hardware de realidade virtual adquirido pelo Facebook? Pois é, a tecnologia já estava em estudo no MIT em moldes muito parecidos há quase três décadas.

A edição mais recente da revista, de julho de 2015, traz a tradicional lista das ’50 Empresas mais Inteligentes’. Ela é um apanhado geral de corporações, startups e empreendedores de todo o mundo que mudaram seus próprios modelos de negócio, criando produtos e serviços de perfil primariamente tecnológico. Separamos cinco dessas empresas, mergulhamos em seus diferenciais e compartilhamos logo abaixo com você.

O topo da lista é ocupado pela Tesla, mas esqueça os carros esportivos: o ponto chave é observar o potencial da empresa em prover baterias domésticas que se recarregam de madrugada e consomem menos energia durante o dia. Observe também as técnicas de Marketing da chinesa Xiaomi, que marca um dia e horário específico para vender todo seu estoque de um produto. Isso tem gerado tanta ansiedade dos fãs da marca que cada evento necessita de longas filas e concorridas senhas.

Se você tiver alguma relação com a área da saúde, atente-se às pesquisas genéticas da Illumina que passaram a ser utilizadas em diagnóstico e à Teladoc, que permite consultas online via vídeo com um médico legalmente registrado. A última marca que separamos provavelmente faz mais parte da sua rotina: a Philips exibiu uma postura muito sustentável ao esquecer os resquícios do Cartel Phoebius e apresentar ao mundo lâmpadas duráveis e baratas: são US$5 por 10 anos de vida útil.

Considerando esses insights, reflita: quais fontes têm gerado a energia para seu trabalho?

 

*Anderson de Andrade é CEO da A2C e João Menezes é Líder de Design de Experiência da A2C.

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