O Facebook não é mais o mesmo
24 de Dezembro de 2019

O Facebook não é mais o mesmo

Twitter Whatsapp Facebook
Por Carlo Manfroi 24 de Dezembro de 2019 | Atualizado 24 de Dezembro de 2021
Os níveis de percepção e entendimento das ferramentas estão relacionados ao dia a dia das pessoas, seus hábitos, cultura e relacionamentos. Enquanto para uns o Facebook continua sendo a “contação” de estórias da sua rotina, comadre e compadre alardeadores de almoços e folguedos de fim de semana, para outros se torna uma entidade incompreensível. No primeiro nível está o consumidor-publicador comum, que não espera nada mais do que poder contar o seu dia, ter uma curtidinha de um amigo, um comentário despretensioso seguido de um kkk. Pronto, é pra isso que serve o FB.
No segundo nível está o profissional de comunicação e marketing, que trabalha em uma agência de propaganda ou na própria empresa que acredita nos resultados cada vez mais promissores da comunicação digital. Para esse, a coisa não está tão resolvida assim.
Toda vez que entro em uma reunião e digo “olha, o Facebook não é mais o mesmo, você precisa investir em mídia também para seu post ser visualizado” recebo dois tipos de reações. Uns não entendem o porquê e necessitam da explicação técnica, de que o FB não apresenta mais 100% de nossos posts aos amigos, conhecidos ou seguidores. Para ter a visualização desejada, agora é preciso pagar, impulsionar o post. Outros já ouviram falar disso e concordam com a necessidade do investimento. O que fica de lição dessa mudança é: o Facebook arranjou um jeito de monetizar seu negócio, de ganhar dinheiro com anúncios, impulsionando posts.
Resta saber, do ponto de vista das agências e clientes, se esse formato faz bem para seu negócio. Na Qualé Digital, temos inúmeras campanhas positivas para nossos clientes nesses formatos.
Outras, porém, não obtiveram o resultado esperado. Com todas essas mudanças acontecendo mês a mês, a certeza que temos na vivência diária do mercado de comunicação digital é que vale a pena e é preciso experimentar, até porque os valores não são altos. Mas, acima de tudo, é necessário monitorar. Sempre, muito, e em cima do lance.    

Publicidade