Com o intuito de proteger seus usuários de extensões maliciosas que possam instalar sem querer, o Google Chrome começou a bloquear extensões que não estejam listadas na Chrome Web Store.
Todos os usuários da versão estável e beta do Chrome no Windows já estavam “sofrendo” a medida, e agora a política será reforçada também a partir do mês de julho no sistema OS X (Apple).
Normalmente esses complementos de extensão para o Chrome no Windows instalam malwares e alteram configurações sem o usuário saber. Quando lançada a possibilidade de instalar extensões no navegador, o Chrome não aplicou a medida de segurança para que os usuários pudessem desenvolver e instalar extensões, e as testar sem serem impedidos. Os malwares, aproveitando-se dessa brecha, começaram a forçar alguns (muitos) usuários a instalar o que não queriam. Mas a “festa” acabou: desde esta quarta-feira, dia 13 de maio, todas as extensões do Google Chrome para Windows que não estiverem listadas na Web Store serão bloqueadas. E em julho para quem tiver OS X (Mac, da Apple).
Já para os usuários de Linux, nada acontecerá, não serão afetados. Quem tiver desenvolvido uma extensão e quiser testar, poderá usar um dos métodos listados pela Google.
Tudo isso faz parte da estratégia da Google para melhorar a segurança de seus usuários. Recentemente ela bloqueou o uso de plugins NPAPI no navegador, impedindo que Java, Silverlight, Unity e módulos de bancos continuassem funcionando.