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Santa Catarina ultrapassa Rio de Janeiro em PIB per capita e se torna o terceiro Estado do ranking
10 de Dezembro de 2019

Santa Catarina ultrapassa Rio de Janeiro em PIB per capita e se torna o terceiro Estado do ranking

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De acordo com informações preliminares apresentadas pelo IBGE, o Estado catarinense está superando o Rio de Janeiro em números de PIB per capita, assumindo assim o terceiro lugar na colocação. Essas mudanças são explicadas pelo déficit público do Rio de Janeiro, abalado pela violência que afasta investimentos, queda dos royalties do petróleo e a constante corrupção política.

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Do outro lado, está a crescente economia catarinense, que se moderniza a cada dia com seu parque industrial, investimentos em tecnologia e a difusão de startups no Estado.
 

Indústria e Tecnologia

De acordo ainda com o IBGE, Santa Catarina criou 11,600 vagas formais na indústria de média tecnologia – empresas que não tem conexão direta com TI, como máquinas e equipamentos elétricos. São Paulo, na liderança, gerou 11,800 vagas nesse setor, enquanto o Rio perdeu 9 900 empregos industriais. “O avanço do PIB de Santa Catarina, no ano passado, foi de 4,1% enquanto o estado do Rio de Janeiro recuou 1,6%”, explica Leonardo Trevisan, professor de economia da ESPM que avalia os indicadores macroeconômicos que ajudam a entender a ascensão de Santa Catarina. “Em setembro, último dado disponível do IBGE, a produção industrial de Santa Catarina subiu 2,1% – na comparação com setembro do ano passado – enquanto a produção industrial do Rio de Janeiro recuou 0,6%”, afirma.

 

Inovação

Os testes iniciais da tecnologia 5G promovidos em um show de música, em outubro deste ano, foram realizados por universidades de Santa Catarina e repassados para as operadoras de celular que organizaram a “degustação”. “Santa Catarina também costurou um acordo com a fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), e desenvolveu soluções de inteligência artificial (IoT) para aplicações que trafegam na rede 4G. O foco agora é deslanchar projetos para cidades inteligentes e comunicação máquina-máquina”, comenta Trevisan.

 

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